Veja a live de Caiado sobre vacinação da Covid-19

Na tarde desta sexta-feira, 11, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, realizou uma live em sua conta no Facebook para discutir diversas dúvidas em torno da vacinação contra a Covid-19.

Sobre a expectativa da vacina para o estado de Goiás, Caiado declarou: “Foi o que perguntei ao ministro (da Saúde). Ele (Eduardo Pazuello), me disse ‘olha Caiado, em janeiro a Pfizer entrega no mínimo 500 mil doses”. Apesar de ser pouco em relação à população brasileira, o governador explica que em primeiro lugar devem ser vacinados os brasileiros em faixa de risco e ao mesmo tempo os médicos e enfermeiros que estão no “campo de batalha, dentro da UTI”.

Pela descrição do governador, as doses chegarão por lotes e de pouco a pouco, até que se completem os 62 milhões de imunizantes previstos. “O Ministério da Saúde é quem vai repassar aos estados”, garantiu Caiado. “Se a vacina chinesa for registrada amanhã, toda a produção de São Paulo já é requisitada pelo Ministério da Saúde, e a mesma coisa por exemplo com a Fiocruz, que está produzindo a de Oxford… também será requisitada pelo governo”.

“Algumas campanhas que fizeram tentando desestimular a vacinação… é terrível,  de fazer uma política contra a ciência no sentido de trazer saúde para a população”, declarou.

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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