Médicos aumentam sedação de Maguito depois de piora no quadro de saúde

O boletim médico divulgado na noite desta sexta-feira,11, pelo hospital Albert Einstein, de São Paulo, afirma que equipe médica que cuida do prefeito eleito Maguito Vilela (MDB) teve que aumentar o grau de sedação do paciente devido uma “instabilidade hemodinâmica”. 

Na madrugada desta sexta-feira, ele foi foi submetido a uma videotoracoscopia para controle de hemorragia pulmonar. O procedimento foi bem sucedido. Ele segue com necessidade de sedação mais profunda para possibilitar a adequada ventilação.

Veja o boletim:

São Paulo, 11 de dezembro de 2020 – O senhor Luís Alberto Maguito Vilela encontra-se internado no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, desde o dia 27 de outubro para tratamento da Covid-19. Na madrugada de 11/12, foi submetido a uma videotoracoscopia para controle de hemorragia pulmonar. O procedimento foi bem sucedido. Apresentou instabilidade hemodinâmica com controle no momento. Segue traqueostomizado, porém com necessidade de sedação mais profunda para possibilitar a adequada ventilação.

Dra. Carmen Barbas, pneumologista

Dr. Marcelo Rabahi, pneumologista

Dr. Miguel Cendoroglo, Diretor Médico e de Serviços Hospitalares do Hospital Israelita Albert Einstein

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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