Prefeitura de Goiânia é condenada a pagar R$ 50 mil para menina que teve dedos esmagados

A Prefeitura de Goiânia foi condenada a pagar R$ 50 mil de indenização para a família da menina que foi atingida no pé e teve os dedos esmagados por uma placa de granito, que despencou do monumento 14-BIS, na Praça do Avião, no Setor Aeroporto, em Goiânia. O acidente aconteceu em 19 de novembro de 2016, quando a criança tinha apenas 4 anos.

A menina foi atingida pela placa do monumento enquanto brincava com os irmãos. Por causa dos ferimentos, ela precisou amputador os dedos esmagados. A Prefeitura ainda pode recorrer da decisão.

A sentença foi dada pela juíza Jussara Cristina Oliveira Louza, no último dia 3. A magistrada determinou o pagamento de R$ 30 mil reais pelos danos corporais e estéticos e outros R$ 20 mil por danos morais. Segundo ela, o acidente foi provocado pela falta de manutenção da estrutura.

No processo, a prefeitura argumentou que a culpa é exclusiva da menina e dos pais, pois o monumento não seria apropriado “para o divertimento de crianças”.

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Pesquisa aponta que 49% dos brasileiros acreditam em melhorias no país em 2025

Um levantamento realizado pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) revelou que 49% dos brasileiros acreditam que o país terá melhorias em 2025. O índice permanece estável em relação à pesquisa de outubro, mas registra uma queda de 10 pontos percentuais comparado a dezembro de 2023, quando o otimismo atingiu 59%.

A percepção de piora aumentou entre os entrevistados: 28% acreditam que o Brasil irá piorar em 2025, uma alta de cinco pontos em relação a outubro (23%) e de 11 pontos frente a dezembro do ano anterior (17%).

O levantamento, divulgado nesta quinta-feira, 26, foi realizado pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe) entre os dias 5 e 9 de dezembro, com 2 mil participantes de todas as regiões do país.

Sobre o desempenho do Brasil em 2024, 66% dos entrevistados afirmaram que o país melhorou (40%) ou permaneceu igual (26%) em comparação a 2023. No entanto, essa soma representa uma queda de 13 pontos em relação a dezembro de 2023, quando 79% acreditavam que o cenário havia melhorado (49%) ou permanecido estável (30%).

A percepção de piora em 2024 alcançou 32% em dezembro, marcando um aumento significativo em relação aos 20% registrados no mesmo período do ano anterior.

Para Antonio Lavareda, presidente do Conselho Científico do Ipespe, os resultados refletem um equilíbrio entre otimismo e cautela. “O ano teve aspectos positivos, como o aumento do emprego, mas foi marcado por fatores adversos, como seca, queimadas e notícias sobre alta da Selic, juros e inflação”, explicou Lavareda.

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