Papa Francisco faz 84 anos e fiéis comemoram

No dia 17 de dezembro, com certeza, milhões de pessoas no mundo estão fazendo aniversário. Inclusive, um simples senhor argentino chamado Jorge Mário, que completa 84 anos. Mas, o que ele tem de especial para citarmos o seu nome, em detrimentos de outros milhões?

Simples (e complicado!): há 7 anos atrás, em 2013, uma fumaça branca subiu de uma pequena chaminé da Itália, num lugarejo pequeno chamado “Vaticano”. E alguém disse em latim para milhares de cristãos emocionados: “habemos papam!”. Então, um homenzinho sorridente saiu da sacada, no meio da multidão, de roupa toda branca e cruz no peito. Era Jorge Mário. O homem argentino.

Desse dia em diante, tomou outro nome: Francisco, como São Francisco de Assis. Agora, era simplesmente o Papa. Pastor da humildade e da simplicidade, encheu o planeta de esperança com seu sorriso e encantou a todos quando pediu pela primeira vez, naquele dia: “rezem por mim”.

Apóstolo da Virgem Maria e amado pelos jovens, já percorreu o mundo falando sobre paz, perdão e caridade. Mas este senhor, agora com 84 anos, também sabe engrossar o tom: condena a ambição e o apego aos bens materiais, critica a prática do aborto e apesar de ser receptivo, reafirma o posicionamento da igreja sobre uniões homoafetivas e questões de gênero: “pecado”.

Hoje, é um dos assuntos mais comentados do twitter, e está recebendo parabenizações de católicos (e não católicos) de todos os lugares.

Veja:

Parabéns, Papa Francisco!

 

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Tribunal Penal Internacional emite mandado de prisão contra Netanyahu e líder do Hamas por crimes de guerra

O Tribunal Penal Internacional (TPI) emitiu, nesta quinta-feira, 21, mandados de prisão internacional para o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, o ex-ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, e o líder do Hamas, Mohammed Deif, por supostos crimes de guerra e contra a humanidade.
 
Os mandados foram expedidos após o procurador do TPI, Karim Khan, ter solicitado a prisão deles em maio, citando crimes relacionados aos ataques do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023 e à resposta militar israelense em Gaza. O TPI afirmou ter encontrado “motivos razoáveis” para acreditar que Netanyahu e Gallant têm responsabilidade criminal por crimes de guerra, incluindo a “fome como método de guerra” e os “crimes contra a humanidade de assassinato, perseguição e outros atos desumanos”.
 
Netanyahu e Gallant são acusados de terem privado intencionalmente a população civil de Gaza de bens essenciais à sua sobrevivência, como alimentos, água, medicamentos, combustível e eletricidade, entre outubro de 2023 e maio de 2024. Essas ações resultaram em consequências graves, incluindo a morte de civis, especialmente crianças, devido à desnutrição e desidratação.
 
Mohammed Deif, líder militar do Hamas, também foi alvo de um mandado de prisão. O TPI encontrou “motivos razoáveis” para acreditar que Deif é responsável por “crimes contra a humanidade, incluindo assassinato, extermínio, tortura, estupro e outras formas de violência sexual, bem como crimes de guerra de assassinato, tratamento cruel, tortura, tomada de reféns, ultrajes à dignidade pessoal, estupro e outras formas de violência sexual”.
 
Os mandados de prisão foram emitidos para todos os 124 países signatários do TPI, incluindo o Brasil, o que significa que os governos desses países se comprometem a cumprir a sentença e prender qualquer um dos condenados caso eles entrem em territórios nacionais.
O governo israelense rejeitou a decisão do TPI, questionando a jurisdição do tribunal sobre o caso. No entanto, os juízes rejeitaram o recurso por unanimidade e emitiram os mandados. O gabinete de Netanyahu classificou a sentença de “antissemita” e “mentiras absurdas”, enquanto o líder da oposição, Yair Lapid, a chamou de “uma recompensa ao terrorismo”. O ex-primeiro-ministro israelense Naftali Bennett também criticou a decisão, considerando-a uma “vergonha” para o TPI.
O conflito na Faixa de Gaza, que se arrasta há mais de um ano, deixou milhares de mortos e devastou a região. A decisão do TPI simboliza um avanço na responsabilização por crimes graves, embora sua eficácia prática seja limitada, dado que Israel e os Estados Unidos não são membros do TPI e não reconhecem sua jurisdição.

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