Governo de Goiás lança nota sobre surto de Covid no palácio: “seguimos todos os protocolos”

Após informações de que os funcionários do Palácio Pedro Ludovico Teixeira, do Governo de Goiás, estavam sendo contaminados por um surto de Covid dentro do local de trabalho, a Secretaria de Estado da Administração informou dois registros da doença na Secretaria da Retomada.

Segundo nota, três outros da mesma pasta foram diagnosticados, mas já estavam trabalhando em casa. Todos os contaminados da secretaria, bem como os servidores que com eles tiveram contato, foram liberados para que fizessem os exames.

O texto também confirmou a sanitização dentro do segundo andar do prédio administrativo, que compreende as secretarias do Meio Ambiente e da Retomada. “Assim como os demais andares passam por sanitizações periódicas”, completou.

Os expedientes de trabalho dos demais órgãos seguem normais no palácio, exceto para os funcionários do segundo andar, que já devem retornar na segunda-feira, 21. A nota termina reafirmando o total cumprimento das medidas de saúde:

“O acesso ao local de trabalho segue todos os protocolos de segurança e de prevenção para a proteção dos colaboradores e usuários dos serviços, providenciados por cada secretaria ou entidade estadual, como o uso obrigatório de máscaras, a disponibilização de álcool em gel 70% nas dependências dos órgãos, distanciamento entre postos de trabalho e aferição de temperatura”.

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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