Nesta sexta-feira, 18, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), anunciou que os partidos de esquerda apoiaram o candidato lançado por seu bloco para a sucessão na Casa. Na semana, o grupo político de Maia já reuniu seis partidos, PSL, MDB, PSDB, DEM, Cidadania e PV, que têm 153 deputados. Nesta semana se uniram ao bloco o PT, PSB, PDT, PCdoB, totalizando 280 deputados.
O PSOL ainda estuda se vai aderir, se ele se juntar, o bloco de Maia terá aproximadamente 290 parlamentares. A sigla tem a intenção de lançar o próprio candidato. Se houver empate, eles devem apoiar Maia contra o deputado Arthur Lira (PP-AL), líder do centro apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
A informação foi divulgada por Maia, acompanhado dos principais candidatos do bloco: Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) e Baleia Rossi (MDB-SP). Enquanto isso, o PT mesmo tendo aderido o bloco, pretende apresentar a Maia um candidato para disputar com os outros dois parlamentares.
Na apresentação do seu grupo, o presidente da Câmara leu uma carta criticando o autoritarismo e defendendo a independência da Casa. Afirmando que enquanto alguns lutam para fechar a instituição, eles lutam para defendê-la. No documento, os partidos apresentam que reconhecem a diferença entre si, porém que isso os fortalece.
Os partidos aliados a Maia, declaram que a eleição de 1º de fevereiro não é entre os candidatos, mas sim sobre ser livre a democracia ou aliado do autoritarismo.
No final do evento, Maia contou que o nome do bloco será divulgado na próxima semana, porém que como afirmou no documento, não é uma questão de nome, mas o que querem para o país.
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