Batalhão de Choque apreende drogas avaliadas em quase R$ 2 milhões em Goiás e Minas Gerais

Na manhã desta terça-feira, 22, uma denúncia anônima levou informações ao Batalhão de Choque de Goiás a respeito de um grande carregamento de drogas entre as cidades de Caldas Novas e Araguari, em Minas Gerais. O transporte seria realizado através de um veículo marca BMW.

Com base nas informações recebidas, as equipes policiais realizaram patrulhamento na região para localizar o veículo e verificar a veracidade das informações.

O automóvel foi localizado já na cidade de Corumbaíba, em Goiás. No carro havia o motorista e um passageiro. Durante abordagem e busca veicular, os policiais localizaram diversos tabletes de maconha no porta malas e no banco traseiro do veículo.

Os suspeitos informaram aos policiais que parte da droga seria entregue a um indivíduo que estaria em um Fiat Uno branco, no estacionamento de um supermercado em Araguari, no estado de Minas Gerais. A outra parte seria guardada em uma residência no povoado de Ararapira, também em Minas Gerais.

As equipes se deslocaram, então, até o município de Araguari. No local, o Fiat Uno foi localizado e o condutor abordado. Foram encontrados mais 20 tabletes de maconha no veículo. Na residência informada pelo indivíduo abordado, os policiais encontraram mais uma grande quantidade de skank e uma balança de precisão.

Com a suspeita de que na residência de um dos abordados ainda haveria mais drogas, as equipes retornaram para cidade de Caldas Novas, em Goiás, onde encontraram três armas de fogo, várias munições, lunetas e rádios comunicadores.

Ao todo, foram apreendidos na operação cerca de 800 Kg de maconha, avaliada em um milhão e duzentos mil reais; cerca de 30 Kg de skank, avaliado em R$ 600 mil; três armas de fogo; munições; dois veículos utilizados no transporte das drogas; uma balança de precisão; seis rádios comunicadores e duas lunetas.

Três suspeitos foram detidos. Dois deles já possuem antecedentes criminais por furto, receptação e associação criminosa. Os detidos e os objetos apreendidos foram encaminhados para a Delegacia de Caldas Novas.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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