A carreira de jogador de futebol tem prazo. Geralmente, o auge acontece entre os 25 e 32 anos. Antes e depois disso, o atleta está amadurecendo ou então já perdeu vigor físico e a capacidade técnica que o consagraram outrora. Nesses momentos, jogadores celebrados e experientes começam a “formar” seus sucessores.
Há uma lista repleta de exemplos, especialmente nos maiores clubes do mundo. Roberto Carlos, um dos maiores jogadores da história do futebol mundial, foi absoluto na lateral-esquerda do Real Madrid por mais de uma década.
Quando percebeu que seu auge havia chegado ao fim, impulsionou a carreira do jovem Marcelo, que também reinou na posição por várias temporadas seguidas. Marcelo segue em Madrid, mas já não é o mesmo jogador de outros momentos.
Na seleção portuguesa, um exemplo clássico. Cristiano Rolando marcou o seu primeiro gol com a seleção nacional após receber uma assistência de Luís Figo, principal referência futebolística do país entre as décadas de 90 e 2000. Isso foi há 16 anos, na estreia da equipa portuguesa no Euro 2002.
Voltando a Espanha, dois exemplos são emblemáticos no Barcelona. O primeiro deles aconteceu no meio-campo. Os últimos passes de Guardiola como jogador coincidiram com a ascensão de Xavi Hernández. Anos depois, os dois se encontrariam novamente, agora como técnico e jogador, em uma das melhores equipes de futebol já vista no mundo.
Também no Barcelona, entre 2008 e 2009, Ronaldinho Gaúcho já dava sinais de desgaste na equipe catalã. Por isso mesmo, não impediu que um argentino miudo, franzino