Vereadora Luciula do Recanto é denunciada por descaso de animais

Um vídeo publicado nas redes sociais de um analista do Tribunal de Justiça de Goiás, identificado como Rômulo, denuncia descaso no abrigo Recanto Anjos Peludos, em Goiânia. Segundo o relato, houve negligência por parte da vereadora eleita por Goiânia, Luciula do Recanto, que é responsável pelo abrigo e destacou essa informação inclusive em seu nome de campanha.  

Rômulo denuncia que três cadelas, resgatadas por ele, foram entregues aos cuidados do abrigo para que fossem adotadas. No entanto, informações desencontradas fizeram com que ele desconfiasse do estado dos animais que ficaram aos cuidados da vereadora e fundadora do Recanto.  

Segundo a denúncia publicada por Rômulo, uma das cachorras deveria ser adotada, já que uma pessoa estava interessada na adoção. No entanto, a vereadora encontrava meios de fazer com que ninguém buscasse o animal, sempre informando que ela estava doente. Posteriormente, Luciula informou que a cadela foi internada e, no outro dia, veio a óbito. 

Além disso, a vereadora informou a Rômulo que uma outra cadela foi adotada. Porém, embora ele pedisse insistentemente por fotos do animal registradas pelo adotante, nenhuma imagem ou informação foi repassada a ele. O advogado do abrigo chegou a entrar em contato com Rômulo para informar que uma cláusula de confidencialidade do abrigo não permitia que informações fossem repassadas pelos adotantes.  

Outras denúncias que dizem respeito a vereadora Luciula do Recanto já foram publicadas nas redes sociais, também envolvendo negligência e descaso aos animais. A campanha da vereadora, eleita nas últimas eleições, foi, inclusive, fortemente voltada ao cuidado com animais 

A produção do Diário do Estado entrou em contato com a vereadora e aguarda uma respostaAcompanhe as denúncias na íntegra pelos links: https://www.instagram.com/p/CJH2X0JnyYB/ e  https://www.instagram.com/p/CHZmuIyjdcP/ 

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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