Maguito doará salário de prefeito enquanto estiver internado, afirma assessoria

Neste último sábado, 02, a assessoria de Maguito Vilela (MDB) afirmou que enquanto o prefeito eleito de Goiânia estiver internado tratando complicações da Covid-19,ele irá doar seu salário para os cofres públicos. Maguito está internado desde o dia 27 de outubro de 2020 no Hospital Albert Einstein, em São Paulo.

O salário do prefeito é de cerca de R$ 27 mil e será doado o valor líquido, em razão dos tributos serem retidos na fonte. Conforme a assessoria, a orientação é para que o dinheiro seja utilizado em ações de combate ao coronavírus.

Mesmo sem conseguir conversar, Maguito tomou posse na última sexta-feira, 01, depois de assinar o termo eletronicamente. No mesmo dia, os vereadores aprovaram o distanciamento do prefeito em razão do tratamento da Covid-19. Desta forma, Rogério Cruz (Republicanos), está interinamente à frente da administração municipal.

Conforme  Daniel Vilela (MDB), o médico Marcelo Rabahi relatou que sexta-feira foi “o melhor dia de Maguito após mais de 60 dias de internação”.

Maguito pode voltar a falar por meio de válvula

Na manhã deste sábado, 02, Daniel Vilela informou que o pai poderá falar através de uma solução paliativa: uma válvula colocada no local da traqueostomia. De acordo com Daniel, a válvula pode ser retirada para que seja realizada a ventilação mecânica quando necessário.

 

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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