Guarda metropolitano mata esposa em Goiânia

Na noite desta última sexta-feira, 01, um guarda civil metropolitano matou a esposa com um tiro nas costas depois de ser baleado por ela, no Conjunto Aruanã III, em Goiânia. Para a Polícia Militar (PM), o guarda, identificado pelo primeiro nome, Anderson, afirmou que durante a discussão, em casa, a esposa utilizou a arma particular dele, um revólver calibre 38, e atirou duas vezes, atingindo-o em um dos ombros e um dos braços.

Mesmo ferido, ele contou que conseguiu pegar a arma da esposa e que efetuou o disparo contra ela quando a vítima tentava fugir abraçada com um dos filhos do casal, de seis anos. Atingida nas costas, a mulher identificada como Caroline Conceição do Nascimento, faleceu na hora. A criança não foi atingida, e ficou sob os cuidados de um vizinho até o final da noite de sexta.

O GCM foi socorrido pelos Bombeiros e conduzido para o Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo), onde segue internado, sem risco de morte. Conforme colegas de profissão, Anderson estava afastado do serviço havia três meses e há anos fazia tratamento psiquiátrico.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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