Prefeita de Bela Vista, Nárcia Kelly apresenta o Auxílio Municipal Emergencial

A prefeita Nárcia Kelly (Progressistas), reeleita em Bela Vista de Goiás está preparando o lançamento do Auxílio Municipal Emergencial, em substituição ao auxílio do Governo Federal, finalizado em dezembro. O projeto de Lei está em fase de elaboração e será votado na Câmara Municipal.

O auxílio faz parte do Plano de Recuperação em Decorrência da Pandemia, elaborado por Nárcia durante a campanha, em 2020. Para receber o auxílio, é necessário preencher alguns pré-requisitos, previstos em lei. Após receber, as pessoas possuem algumas obrigações, como a capacitação por meio de cursos profissionalizantes, o uso do valor recebido apenas nos comércios do município e o tratamento psicológico da Rede Pública de Saúde. 

A prefeita apresenta que o auxílio é de R$ 300,00, pedido para seis meses, buscando ajudar os mais prejudicados pela pandemia da Covid-19. Ela acrescenta que estão sendo fechadas as parcerias para a realização dos cursos profissionalizantes. Em relação ao dinheiro ser gasto no município, ela explica que isso terá uma significativa melhora para todos de Bela Vista.

Gestão

A prefeita, Nárcia Kelly, apresenta que nessa gestão serão finalizadas todas as obras já iniciadas, assim como serão realizadas novas obras, visando que Bela Vista continue sendo um canteiro de obras. Também deve ser priorizada a saúde e a educação no município. 

Em relação ao secretariado, ela afirma que foi muito feliz com a equipe passada, porém fez dez ajustes. Sendo cinco mulheres e sete homens, porém contando outros cargos de primeiro escalão, as mulheres são maioria. Ela acrescenta que a diversidade é a maior característica do seu time, sendo a maior marca da gestão.

Nárcia finaliza informando que foi a primeira prefeita, assim como a primeira mulher a se candidatar para o cargo em Bela Vista. “Pela primeira vez as mulheres são maioria no primeiro escalão (considerando o cargo de procuradora geral e diretora do Previbel) e, consequentemente, nunca houve tantas ações voltadas para as mulheres por aqui.”, afirma. Ela complementa que faz parte do planejamento a criação de uma secretaria voltada para a mulher.

 

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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