Maguito segue com oxigenação e reação aos estímulos adequada
Nesta quarta-feira, 06, o boletim médico do prefeito de Goiânia Maguito Vilela (MDB) informa que ele possui adequados níveis de oxigenação e responde aos estímulos. Acrescentando que ele continua em programa de reabilitação com equipe multidisciplinar.
A nota do Hospital Albert Einstein, local onde o político está internado desde o dia 27 de outubro de 2020, foi assinada pelos médicos Carmen Barbas, pneumologista; Marcelo Rabahi, pneumologista; e Miguel Cendoroglo, Diretor Médico e de Serviços Hospitalares do hospital.
O político segue diálise contínua, traqueostomizado, ventilando em pressão de suporte.
Confira a nota completa:
O senhor Luís Alberto Maguito Vilela encontra-se internado no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, desde o dia 27 de outubro para tratamento da Covid-19. Segue na UTI, em diálise continua, traqueostomizado, ventilando em pressão de suporte, com níveis adequados de oxigenação e respondendo adequadamente aos estímulos . Segue em programa de reabilitação com equipe multidisciplinar.
Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”
Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento.
“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.
Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.
Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.
O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.
Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.