Servidor é preso suspeito de usar ambulância da prefeitura para transportar drogas, em Formosa

Um servidor da Prefeitura de Vila Boa, no Entorno do Distrito Federal, foi preso suspeito de usar a ambulância do município para transportar drogas. A prisão foi realizada pela Polícia Militar na noite de sexta-feira, 8, após uma denúncia anônima.

De acordo com o delegado Amaury Araújo Sales, o suspeito entregaria cerca de 10 tabletes de maconha e comprimidos de ecstasy para um motorista de aplicativo em um posto de combustíveis de Formosa. À polícia, o servidor, que não teve a identidade revelada, alegou que um homem teria oferecido R$ 50 reais para que ele entregasse a caixa, que estava lacrada. Ele afirmou que não sabia o que havia dentro dela.

O delegado informou ainda que o servidor também transportava uma paciente que havia sido levada para receber um atendimento médico em Goiânia. Sales disse também que o motorista de aplicativo teria sido contratado por uma mulher, no entanto, ainda não há provas de que ele sabia do que se tratava a mercadoria. O motorista prestou depoimento e foi liberado em seguida. A mulher foi identificada, mas até o início da manhã deste sábado não havia sido presa.

O delegado informou que as investigações continuam e que o servidor da prefeitura está detido no presídio de Formosa pelo crime de tráfico de drogas. Ele deve passar por audiência de custódia na tarde deste sábado.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Black Friday 2024: Dicas e precauções para compras seguras e econômicas

A Black Friday, um dos maiores eventos do calendário varejista, ocorrerá no dia 29 de novembro de 2024, mas as promoções já começaram a ser realizadas ao longo do mês. Em Goiânia, um levantamento da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) indica que este período deve movimentar R$ 250 milhões, com 64% dos entrevistados planejando aproveitar as ofertas.
 
Para evitar a prática conhecida como metade do dobro, quando comerciantes elevam consideravelmente os preços dos produtos antes da data e depois reduzem os valores, ludibriando a população, o Procon Goiás realiza um trabalho prévio de monitoramento de preços. A Lei Estadual 19.607/2017 também obriga os fornecedores a informar o histórico dos preços dos últimos 12 meses. De acordo com o superintendente do órgão, Marco Palmerston, “para evitar as falsas promoções, é preciso se programar com antecedência e pesquisar os preços”.
 
Uma dica valiosa é fazer uma lista do que realmente se pretende comprar e estipular um orçamento. Entrar em uma loja ou site durante a Black Friday é um apelo ao consumo, por isso é crucial ter cuidado. Além disso, é permitido que estabelecimentos pratiquem preços diferentes entre lojas físicas e online, justificada pelos custos operacionais distintos, como aluguel e salários, que impactam os preços nas lojas convencionais. No entanto, a transparência é essencial, e as informações sobre preços devem ser claras e acessíveis ao consumidor.
 
Durante a Black Friday, o volume de compras feitas pela internet aumenta significativamente. Por isso, é importante ter atenção redobrada. Sempre verifique a autenticidade da loja antes de inserir dados pessoais ou financeiros. Um dos primeiros passos é conferir se o site possui o ícone de cadeado ao lado da URL e o prefixo https, que garantem uma conexão segura. Outra orientação é checar a reputação da loja em sites como o Reclame Aqui ou em grupos de consumidores em redes sociais, onde os clientes costumam compartilhar experiências de compra.
 
Ao optar pelo PIX, confira os dados do destinatário e se a negociação envolve um CNPJ. O Código de Defesa do Consumidor garante ao comprador o direito de devolução por arrependimento em até 7 dias para compras online. No caso de produtos com defeito, estabelece prazos para reclamações: 30 dias para produtos ou serviços não duráveis e 90 dias para os duráveis, contados a partir da entrega ou conclusão do serviço. Além disso, evite clicar em anúncios enviados por e-mail ou mensagens de redes sociais que pareçam suspeitos, e sempre acesse os sites digitando o endereço diretamente no navegador, ao invés de seguir links desconhecidos.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos