CMTC afirma que ainda não foi definido o novo modelo tarifário a ser implantado na capital.

Depois de reunião realizada nesta segunda-feira, 11, com representantes da prefeitura de Goiânia e do Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo e Passageiros de Goiânia e Região Metropolitana (SET), o presidente da Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC), Murilo Ulhôa, afirmou que ainda não existe definição de um novo modelo tarifário a ser implantado na capital. De acordo com ele, sugestões estão sendo apresentadas para chegar ao formato ideal.

A reunião foi realizada a portas fechadas no paço municipal, durante algumas horas, porém foi finalizada sem conclusões. Segundo Ulhôa, a reunião teve duas pautas principais: a sugestão de um novo modelo tarifário, que conforme o presidente será submetido para análise, e o plano emergencial de socorro ao transporte coletivo metropolitano.

Em relação à questão tarifária, corre a informação que a prefeitura trabalha com a possibilidade de implantação de uma tarifa que pode variar de acordo com a linha do cliente. Atualmente, o valor da passagem é o mesmo para quem circula dentro da capital, quanto para quem vem para a cidade da região metropolitana.

“Hoje, o usuário que sai de Bela Vista e vem para Goiânia, faz a conexão e vai pra Trindade pagar R$ 4,30. Se você sair do Paço Municipal, ao lado do Flamboyant, e for para a Praça Cívica, você paga R$ 4,30”, pontua Ulhôa. Assim, haveria um modelo de tarifa para Goiânia e Aparecida, e outro para as demais cidades da Região Metropolitana.

Porém, conforme o presidente da CMTC, nenhuma proposta foi formada ainda.

Congelamento do valor da tarifa

O prefeito interino de Goiânia, Rogério Cruz (Republicanos), também se pronunciou depois da reunião, e afirmou que a tarifa do transporte coletivo da região metropolitana de Goiânia não terá reajuste neste ano.

De acordo com Cruz, a questão do congelamento foi decidida, não existindo uma conversa em relação ao reajuste pelos próximos doze meses. “Essa discussão está fora da pauta, está decidido”, informou.

Foto: Jucimar de Sousa

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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