Diretor do Enem morre de Covid-19

Nesta segunda-feira, 11, morreu o diretor da Avaliação da Educação Básica do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais), o general Carlos Roberto Pinto de Souza, 59 anos, devido a complicações da Covid-19. O general comandava a diretoria responsável pela elaboração do Enem.

Souza faleceu em Curitiba, onde realizava tratamento para a Covid desde dezembro de 2020, conforme a Folha. O militar da reserva assumiu em agosto de 2019 a Diretoria de Avaliação da Educação Básica (Daeb). Antes ocupou cargos de Comando de Comunicação e Guerra Eletrônica do Exército e o Centro de Defesa Cibernética do Exército.

No início da noite desta segunda-feira, o Inep publicou nota de pesar pelo falecimento.

“A presidência do Inep, em nome de todos seus colaboradores, agradece o trabalho desempenhado com dedicação, entusiasmo, responsabilidade e senso ético pelo diretor Carlos Roberto. Seu nome estará  registrado na história do Inep”, afirma nota que não cita a doença.

O instituto declarou que o general participou ativamente da concepção do Enem Digital e do Novo Saeb (Sistema de Avaliação da Educação Básica). projeto que se dedicava nos últimos meses.

Devido ao avanço da pandemia da Covid-19, a Defensoria Pública da União foi à Justiça pedir novo adiamento do Enem. O governo Jair Bolsonaro mantém o cronograma do exame, para os domingos do dia 17 e 24.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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