Caiado inaugura Policlínica Regional com capacidade para 7 mil consultas por mês, em Goianésia

Nesta terça-feira, 12, o governador Ronaldo Caiado inaugurou a segunda unidade no modelo de policlínica em Goiás, localizada em Goianésia. A entrega oferece atendimento aos moradores de 60 municípios da região do Vale do São Patrício. “Vamos governar para terminar, para fazer com que as coisas funcionem, dando dignidade ao cidadão em cada região do Estado”, declarou Caiado ao falar das dificuldades que os baianos passam por precisar se deslocar para realizar tratamentos que são, muitas vezes, periódicos e para a vida toda. 

Os recursos para construção do local foram de quase R$ 9,4, milhões saindo dos cofres do Tesouro do Estado. A unidade possui capacidade para 7 mil consultas mensais e começou a funcionar no dia 04 de janeiro.

Em discurso, Caiado defendeu a união de forças com prefeitos e parlamentares para trabalhar em benefício do povo goiano. “É preciso que as pessoas acreditem que nossas lideranças podem somar à melhoria da qualidade de vida do povo”, afirmou.

Titular da Secretaria de Estado de Saúde (SES), Ismael Alexandrino informou que a  policlínica traz melhorias no atendimento. “Tínhamos uma atenção primária de atribuição dos municípios e dos hospitais, e nada no meio para dar suporte. O governador, como médico, entendeu o vácuo assistencial que existia”, pontuou. “A policlínica representa, justamente, o elo entre a atenção primária e o hospital”, acrescentou.

Atendimento itinerante

Na região do Vale do São Patrício também está sendo disponibilizada a Carreta de Prevenção ao Câncer, que percorrerá os municípios vizinhos  para realizar ações de atenção à saúde da mulher. “Vamos poder diagnosticar o câncer de mama e de colo de útero na fase inicial. Isso é humanizar, é dar qualidade de vida”, pontuou Caiado.

O vice-governador Lincoln Tejota também participou da entrega de obras em Goianésia. “Já foram atendidas 300 pessoas essa semana [na policlínica]. São 300 pessoas que poderiam ter entrado, às vezes, em uma ambulância, gastado dinheiro do seu bolso, tirado do seu sustento, para ir para Goiânia”, finalizou Tejota. 

Fotos: Cristiano Borges e Lucas Diene

 

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Mauro Cid confirma ao STF que Bolsonaro sabia de trama golpista

Em depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF), o tenente-coronel Mauro Cid afirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) estava ciente de um plano para um golpe de Estado. O ex-ajudante de ordens foi ouvido pelo ministro Alexandre de Moraes na última quinta-feira, 21, para esclarecer contradições entre sua delação premiada e as investigações conduzidas pela Polícia Federal (PF).

De acordo com informações apuradas pela PF, a investigação revelou a existência de um plano envolvendo integrantes do governo Bolsonaro para atentar contra a vida de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro Alexandre de Moraes. Contudo, os advogados de Mauro Cid negam que ele tenha confirmado que Bolsonaro estava diretamente envolvido na liderança do suposto plano de execução.

Após prestar depoimento por mais de três horas, o advogado de Cid, Cezar Bittencourt, declarou que seu cliente reiterou informações já apresentadas anteriormente. A advogada Vania Adorno Bittencourt, filha de Cezar, declarou ao Metrópoles que Bolsonaro sabia apenas da tentativa de golpe.

O ministro Alexandre de Moraes validou a colaboração premiada de Mauro Cid, considerando que ele esclareceu omissões e contradições apontadas pela PF. O depoimento foi o segundo do tenente-coronel nesta semana, após a recuperação de arquivos deletados de seus dispositivos eletrônicos pela PF.

Bolsonaro indiciado pela Polícia Federal

No mesmo dia, a Polícia Federal indiciou Jair Bolsonaro e outras 36 pessoas por envolvimento em uma tentativa de golpe de Estado. O relatório foi entregue ao ministro Alexandre de Moraes, responsável pelo caso no STF.

Entre os indiciados estão os ex-ministros Braga Netto e Augusto Heleno, além do presidente do PL, Valdemar Costa Neto. O grupo é acusado de crimes como abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa, atuando em seis núcleos distintos.

Bolsonaro, em resposta, criticou a condução do inquérito, acusando Moraes de “ajustar depoimentos” e realizar ações fora do que prevê a lei. As investigações continuam em andamento, com implicações graves para os envolvidos.

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