Polícia Federal publica edital de concurso com 1.500 mil vagas

A Polícia Federal publicou no Diário Oficial da União desta sexta-feira, 15, o edital do segundo maior concurso já promovido pela instituição. São 1.500 mil vagas para agente de polícia, escrivão, papiloscopista e delegado. Há expectativa de convocação de mais 500 excedentes.

Os salários iniciais variam de R$ 12 mil a R$ 23 mil. As inscrições serão feitas no período de 22 de janeiro de 2021 a 9 de fevereiro por meio do site da banca organizadora, o Cebraspe. A taxa varia de R$ 180 a R$ 250, dependendo do cargo. As provas serão realizadas em todas as capitais no dia 21 de março.

A expectativa da corporação é que, em agosto, os aprovados já ingressem na academia e o provimento de cargos ocorra até 31 de dezembro de 2021. Ao final do processo, a PF contará com o maior efetivo de sua história, podendo ultrapassar a marca de 12 mil policiais.

Além das provas objetivas e discursivas, a seleção conta com exame de aptidão física, avaliação médica e psicológica, prova oral e prova de digitação para os cargos de delegado e escrivão respectivamente, avaliação de título e investigação social. Os que passarem por todas as etapas são convocados para o curso de formação, realizado no período de 10 semanas na Academia Nacional de Polícia, em Brasília.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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