Goiás vai receber primeiros 20 pacientes de Manaus com Covid-19

Nesta sexta-feira, 15, Goiás vai receber 20 pacientes de Manaus diagnosticados com Covid-19. Os pacientes serão internados no Hospital das Clínicas, que é gerido pela Universidade Federal de Goiás (UFG), em Goiânia. Outras 100 pessoas contaminadas pelo coronavírus deverão vir para o estado.

A transferência ocorre por conta da falta de oxigênio hospitalar no Amazonas, motivada pela explosão de casos da doença. Outros quatro estados e o Distrito Federal também devem abrigar pacientes temporariamente.

A expectativa inicial era de que um voo saísse de Manaus com destino a Goiânia na madrugada desta sexta-feira. A transferência não ocorreu pois não havia oxigênio para o transporte dos pacientes, segundo informou o secretário de Saúde de Goiás, Ismael Alexandrino. Entretanto, o trajeto deve ser realizado ainda hoje.

De acordo com ele, os 20 primeiros leitos do Hospital das Clínicas já estão prontos para receber os pacientes. O governador Ronaldo Caiado, por sua vez, afirmou, por meio das redes sociais, que Goiás tem capacidade para receber todos os 120 pacientes.

“Durante a pandemia, não medimos esforços para estruturar a saúde de Goiás e cuidar da nossa gente. É isso que nos permite receber 120 pacientes de Manaus, 20 já por agora. Manaus sofre com a falta de oxigênio e de leitos”, explicou o governador. Caiado ressaltou, ainda, que o atendimento aos goianos não será impactado, uma vez que o estado tem “boa capacidade de leitos”.

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Ex-marqueteiro de Milei é indiciado pela PF por tentativa de golpe

Fernando Cerimedo, um influenciador argentino e ex-estrategista do presidente argentino Javier Milei, é o único estrangeiro na lista de 37 pessoas indiciadas pela Polícia Federal (PF) por sua suposta participação em uma tentativa de golpe de Estado no Brasil. Essas indecisões foram anunciadas na quinta-feira, 21 de novembro.

Cerimedo é aliado do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e teria atuado no ‘Núcleo de Desinformação e Ataques ao Sistema Eleitoral’, um dos grupos identificados pelas investigações. Além dele, outras 36 pessoas foram indiciadas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, que enfrenta seu terceiro indiciamento em 2024.

Em 2022, o influenciador foi uma das vozes nas redes sociais que espalhou notícias falsas informando que a votação havia sido fraudada e que, na verdade, Bolsonaro teria vencido Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas urnas.

Além disso, ele também foi responsável por divulgar um ‘dossiê’ com um conjunto de informações falsas sobre eleições no país. Em vídeos, ele disse que algumas urnas fabricadas antes de 2020 teriam dois programas rodando juntos, indicando que elas poderiam ter falhas durante a contagem de votos.

Investigações

As investigações, que duraram quase dois anos, envolveram quebras de sigilos telemático, telefônico, bancário e fiscal, além de colaboração premiada, buscas e apreensões. A PF identificou vários núcleos dentro do grupo golpista, como o ‘Núcleo Responsável por Incitar Militares a Aderirem ao Golpe de Estado’, ‘Núcleo Jurídico’, ‘Núcleo Operacional de Apoio às Ações Golpistas’, ‘Núcleo de Inteligência Paralela’ e ‘Núcleo Operacional para Cumprimento de Medidas Coercitivas’.

Os indiciados responderão pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. A lista inclui 25 militares, entre eles os generais Braga Netto, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, todos ex-ministros de Jair Bolsonaro. O salário desses militares, que variam de R$ 10.027,26 a R$ 37.988,22, custa à União R$ 675 mil por mês, totalizando R$ 8,78 milhões por ano.

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