Ala inteira de pacientes morre por asfixia, em Manaus

Uma ala inteira de pacientes veio à óbito durante o colapso da saúde, em Manaus. O caso ocorreu nesta quinta-feira, dia 14, no Hospital Universitário. Segundo Igor Spindola, do Ministério Público Federal, no dia em questão faltou oxigênio para 200 leitos de Unidade de Terapia Intensiva.

“A nossa preocupação, no momento, é buscar oxigênio. A morte de pacientes de toda uma ala ocorreu no Hospital Universitário. Até ontem à noite, foi confirmado o óbito de seis pacientes desta ala. Mas, no meio do dia, e até o final do dia, é possível que tenham ocorrido outras”, declarou Spindola.

Na quinta-feira, foram 51 novas mortes no Amazonas por conta do coronavírus. Goiás deve receber 20 pacientes da região, nesta sexta-feira, 15, para se tratarem no Hospital das Clínicas, em Goiânia. Outros estados do país também estão recebendo pacientes para desafogar o sistema de saúde amazonense. O Governo Federal montou uma Força Tarefa para atender a região. Em cerca de 10 dias, o Ministério da Saúde deve entregar mais de 50 toneladas de equipamentos hospitalares.

Com informações do Correio Braziliense.

Imagem: Michael Dantas/AFP

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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