Polícia apreende droga avaliada em R$ 2 milhões comprada com dinheiro de consórcio, em Campestre 

Na tarde desta quinta-feira, 14, dois homens foram presos em Campestre com 1.500 quilos de maconha e skunk. Conforme a Polícia Civil, a droga foi adquirida com o dinheiro de um consórcio, realizado por vários traficantes.

Equipes da Delegacia Estadual de Repressão a Narcóticos (Denarc) foram até os dois suspeitos de tráfico de drogas depois de serem informados que Jeep Compass que saiu do Mato Grosso do Sul com drogas e chegaria em Goiânia na tarde de quinta. Próximo de  Palmeiras de Goiás, os policiais tentaram abordar um veículo nesse modelo, mas o condutor aumentou a velocidade e fugiu por 20 quilômetros.

Quando conseguiram alcançar e cercar o veículo, os agentes acharam, dentro dele, mais de 1.200 peças de maconha, e de skunk. As drogas foram avaliadas em R$ 2 milhões e tinham adesivos com referências a facções criminosas de Goiânia.

Conforme o delegado Fernando Gama, titular da Denarc, objetivando não sofrer prejuízos em caso de apreensão, traficantes que agem em Goiânia e na região metropolitana se juntaram, unindo uma grande quantia para a compra das drogas. A polícia agora investiga quem são esses traficantes.

Ainda segundo o delegado, um dos homens presos dentro do Compass, mora no Acre, e já havia sido preso pela Denarc em 2018 quando escoltava veículo carregado com drogas. Ele e o condutor do Jeep, natural de Mato Grosso do Sul, foram autuados em flagrante por tráfico. A pena pode chegar a 15 anos de reclusão.

 

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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