Você conhece o novo documento de transferência de veículo?

As informações de propriedade como licenciamento do veículo ficarão reunidas no Certificado de Registro e licenciamento de veículo em meio digital (CRLV-e). Com isso, acabou o Certificado de veículo (CRV) impresso em papel moeda desde o dia 4 de janeiro de 2021.

O que é CRLV, e qual a diferença entre CRV e CRLV? - Olho no Carro

Para a transferência foi criada a Autorização para Transferência de Propriedade do Veículo (ATPV-e) e com isso, nenhum órgão poderá mais fazer a impressão de documentos. A ideia é desburocratizar a vida do cidadão.

Para os veículos registrados antes do dia 4 de janeiro, continua valendo o CRV impresso em papel moeda e deve ser utilizado para transferir a propriedade. Para os expedidos a partir do dia 4 de janeiro, o Detran vai expedir somente o CRLV-e em formato digital. A autorização da transferência será expedida somente quando o proprietário for vender o veículo, informando os dados do comprador para que a transferência seja emitida.

Diante das necessidades, o Detran está desenvolvendo um módulo específico do Portal Serviços, onde será possível gerar o ATPV-e e o CRLV-e.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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