320 doses da primeira rodada de vacinação em Goiás irão para comunidades indígenas

Dentre os grupos que terão prioridade para se vacinarem no estado de Goiás, estão os trabalhadores de saúde, os idosos, pessoas com deficiência e indígenas. Segundo informações publicadas no site do Governo de Goiás, 320 doses, das 87.172 que chegaram na primeira carga para Goiás, serão destinadas à indígenas, que estejam vivendo em terras indígenas.

O Avião da Força Aérea Brasileira chegou ao aeroporto Santa Genoveva, em Goiânia, por volta das 11h30 da manhã desta segunda, dia 18. Ele saiu de Guarulhos, em São Paulo, carregado da vacina chinesa CoronaVac, aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária por unanimidade neste domingo, 17.

Por enquanto, a agência brasileira recusou a Sputnik V, vacina russa, mas aprovou, além da CoronaVac, o imunizante produzido pela farmacêutica AstraZeneca em parceria com a universidade de Oxford, da Inglaterra. A vacina que chegou à Goiânia apresentou 50% de eficácia global. A inglesa, que também deve ser utilizada pelo Brasil, teve 70% de eficácia comprovada na fase de testes.

Na imagem acima está Aritana Yawalapiti, líder indígena do Alto Xingu que morreu em Goiânia, em agosto de 2020, por conta das complicações da Covid-19.

Imagem:  Antônio Carlos Banavita

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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