Primeiro profissional da saúde é vacinado contra Covid-19 em Goiás

Nesta segunda-feira, 18, também foi imunizado o primeiro profissional da saúde em Goiás. Reinaldo Barcelos Ferro Júnior trabalha no enfrentamento da Covid-19 desde abril de 2020, mora em Trindade, possui 35 anos, é casado e pai de dois filhos pequenos. Ele atua na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital e Maternidade Municipal Célia Câmara (HMMCC), em Goiânia.

Reinaldo Júnior pegou o vírus em maio do ano passado e teve sintomas leves. Ele realiza exames regulares e afirma manter mantém regras de higiene e distanciamento social com mais rigor desde que contraiu a doença.

“É uma satisfação ser o primeiro profissional da unidade a ser vacinado. Tenho a sensação de estar ajudando muita gente a perder o medo da vacina. Tive Covid com sintomas leves, sei do medo que a doença nos fez viver. Foi um para todo mundo, um ano sem poder ver a mãe e abraçar quem amamos. Espero que muita gente use esse momento como motivação!”, declara.

Acrescentando que “temos que ter coragem. É hora da humanidade enfrentar essa doença.”

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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