Sete pessoas morrem no Amazonas por falta de oxigênio

Nesta terça-feira, 19, o Amazonas voltou a registrar mortes devido à falta de oxigênio durante o colapso na saúde pública do estado. A prefeitura de Coari, 450 km de capital Manaus, divulgou, por meio de nota, que sete pacientes internados no Hospital Regional da cidade faleceram em razão da falta do insumo.

Porém, em nota oficial, a prefeitura da cidade afirma que deveria ter recebido 40 cilindros de oxigênio na última segunda, 18. O  Executivo municipal acrescenta que os 200 cilindros do Hospital Regional estão retidos pela Secretaria da Saúde do Amazonas esperando o abastecimento. Conforme a prefeitura, parte do produto foi conduzido para o atendimento em Unidades Básicas de Saúde de Manaus.

Reforçando que, a situação no Amazonas fez o estado a transferir até o momento 115 pacientes com Covid-19, de 235 previstos, para outras federações em aviões da Força Aérea Brasileira (FAB).

Durante a crise, o Amazonas recebeu vários carregamentos de oxigênio hospitalar de estados, do Ministério da Saúde,  empresas, da população, através de  “vaquinhas”, e da Venezuela.

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Hetrin alerta sobre riscos do uso de suplementos vitamínicos sem orientação

A rotina agitada muitas vezes impede refeições equilibradas e hábitos saudáveis, resultando em fraqueza e cansaço. Com a ingestão reduzida de legumes, frutas e verduras, muitos recorrem a suplementos vitamínicos, sem orientação, o que pode trazer riscos à saúde.

Médica do pronto-socorro do Hetrin (Hospital Estadual de Trindade Walda Ferreira dos Santos), Natália Sardinha alerta sobre os riscos de usar suplementos vitamínicos sem orientação médica, o que pode trazer sérios riscos à saúde.

“A suplementação deve ser considerada apenas quando há uma deficiência diagnosticada, sendo essencial que o médico avalie os sintomas do paciente e, se necessário, solicite exames para confirmar a necessidade de reposição”, orienta a médica da unidade de saúde do Governo de Goiás.

Ela ressalta que, em muitos casos, uma dieta balanceada é suficiente para fornecer os nutrientes essenciais sem a necessidade de suplementação adicional.

Para os idosos, porém, a médica observa que as mudanças fisiológicas, associadas ao envelhecimento, como a alteração do olfato e paladar, podem afetar a alimentação.

“A idade avançada pode aumentar a necessidade de proteínas, reduzir a biodisponibilidade da vitamina D e diminuir a absorção de nutrientes como a vitamina B6, fatores que tornam a avaliação nutricional ainda mais importante”, explica a médica.

Suplementos vitamínicos

O alerta aponta que o uso de vitaminas, sem acompanhamento profissional, pode ser prejudicial.

“O uso excessivo de vitaminas pode, por exemplo, levar à intoxicação, além de afetar órgãos como os rins e o fígado”, pontua Dra. Natália.

Outro ponto preocupante são as recomendações não verificadas nas redes sociais com promessas de benefícios como rejuvenescimento, fortalecimento de cabelo, imunidade e disposição.

“Seguir essas indicações pode levar ao consumo desnecessário de vitaminas, sobrecarregando o organismo”, adverte a médica, reforçando a importância de consultar sempre um profissional de saúde antes de iniciar qualquer tipo de suplementação, garantindo segurança e eficácia no tratamento.

 

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