Você sabe como tirar um passaporte?

Passaporte é o documento necessário para quem deseja fazer viagens internacionais fora do Mercosul (Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai). Esse documento é aberto no site da Polícia Federal.

A recomendação é de que as passagens não sejam compradas antes de estar com o passaporte em mãos, justamente pela possibilidade de demora para finalizar o pedido.

Vamos de passo a passo para ficar mais claro.

Como tirar seu passaporte passo a passo! (Atualizado 2021!)

1 – Reunir documentos – isso vai depender da situação de quem está pedindo, mas de forma geral, a Polícia Federal leva em consideração alguns dados como Idade, sexo, estado civil e nacionalidade. Você terá que entrar no site https://servicos.dpf.gov.br/sinpa/home.do e clique em bem vindo – continuar. A seguir, ele pedirá algumas informações que irão determinar os documentos necessários.

2 – Preencher o formulário – Após ele informar a lista de documentos, o site informará um link para preencher o formulário de 4 etapas. São elas: dados pessoais; documentos; dados complementares e revisão de dados.

3 – Pagar o boleto – é gerado um boleto no valor de R$257,25 que pode ser pago em qualquer banco, aplicativo ou lotérica.

4 – Agendar o atendimento – Poderá ser feito após a baixa do pagamento do boleto. Isso pode levar entre 24 e 72 horas. Isso é realizado no link https://servicos.dpf.gov.br/sinpa/paginaInicialAgendamento.do
É possível reagendar até 2 vezes a cada 30 dias.

5 – Apresentar os documentos – Compareça ao posto escolhido e leve toda a documentação original necessária.

6 – Consultar o andamento – Depois da entrega da documentação, o passaporte pode levar até 6 dias úteis para ficar pronto. Isso pode ser feito neste link https://servicos.dpf.gov.br/sinpa/consultarSituacaoSolicitacao.do?dispatcher=exibirConsultaSituacaoSolicitacao

7 – Buscar o passaporte – Quando receber a mensagem de recebimento, é preciso comparecer ao mesmo posto do atendimento presencial e levar um documento com foto para retirar.

O passaporte pode ser solicitado mesmo a pessoa estando com o nome sujo, não há restrição quanto a isso. O seu prazo de validade é de 10 anos. O que varia é para quem possui menos de 18 anos.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp