Polícia prende integrantes de facção criminosa que atua no Distrito Federal

Na manhã desta quarta-feira, 20, a Polícia Civil do Distrito Federal deflagrou uma operação para desarticular uma facção criminosa que atua no Distrito Federal. Oito mandados de prisão e 22 de busca e apreensão foram cumpridos na ação, que é coordenada pelo Departamento de Combate à Corrupção (Decor).

De acordo com a investigação, que teve início há quatro meses, o grupo é responsável por crimes como tráfico de drogas e de armas, além de homicídios em pelo menos cinco regiões, como Riacho Fundo, Recanto das Emas, Samambaia, Ceilândia e Taguatinga.

Segundo a Divisão de Repressão às Facções Criminosas (DIFAC) e a Divisão de Repressão ao Crime Organizado (DRACO), durante as investigações, o grupo cometeu pelo menos dois homicídios. Uma das vítimas é um homem, assassinado em 13 de outubro, em uma praça de Taguatinga. Na ocasião, pedestres que passavam no local foram atingidos.

Agora, os suspeitos foram detidos e encaminhados para o Complexo da Polícia Civil do Distrito Federal. As investigações tiveram também a participação da Coordenação de Repressão às Drogas (CORD) e da 19ª Delegacia de Polícia, de Ceilândia Norte.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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