Dos 33 pacientes de Manaus transferidos para Goiás, 18 estão em UTI

Entre os 33 pacientes de Manaus transferidos para Goiás, 18 estão na Unidade de terapia intensiva (UTI), sendo dois deles em estado gravíssimo. Desde segunda-feira, 18, os pacientes estão internados no Hospital das Clínicas (HC), em Goiânia, e no Hospital Municipal de Aparecida de Goiânia (HMAP).

Conforme o boletim médico publicado pelo HC, nove das 19 pessoas internadas na unidade estão em UTI em estado grave. Destes, quatro estão em ventilação mecânica invasiva e outros cinco em ventilação não invasiva. Os outros 10 pacientes estão em estado regular na enfermaria.

No HMAP, são 14 pessoas internadas.  Destes, nove estão na UTI e dois em estado gravíssimo e intubados, enquanto os outros sete  estão em estado grave e fazendo uso de grande quantidade de oxigênio. As outras cinco pessoas transferidas para o hospital estão internadas na enfermaria, sendo três em estado grave com possibilidade de transferência para a UTI.

Os pacientes foram transferidos para Goiás após a crise por falta de oxigênio em Manaus. Devido à explosão de casos de Covid no Amazonas, o estoque de oxigênio acabou em vários hospitais da capital no dia 14 de janeiro. Com isso, pacientes internados morreram por asfixia, de acordo com relatos de médicos.

 

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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