Todos os idosos que vivem em abrigos devem ser vacinados, no estado de Goiás

A vacinação contra a Covid-19, iniciada pelo Governo de Goiás nesta segunda-feira, dia 18, vai comtemplar todos os idosos que vivem nos 209 abrigos do estado. Destes, 130 são unidades privadas sem fins lucrativos, 18 com fins lucrativos e 61 são públicas.

A lista inclui as Instituições de Longa Permanência para Idosos ou Casas-Lares, governamentais ou geridas por grupos da sociedade. Juntas, estas instalações abrigam mais de 5 mil pessoas acima de 60 anos de idade, que por isso são do grupo de risco da Covid-19.

A imunização para os moradores destes abrigos já começou na quarta-feira, dia 20, pela IPLI Apóstolo Tomé, de Goiânia. Cerca de 70 idosos foram vacinados. Ao todo, o estado de Goiás recebeu 183 mil doses da CoronaVac, uma quantidade que cobre 87 mil pessoas do grupo prioritário, que inclui, além dos idosos, os trabalhadores da linha de frente da saúde, pessoas com deficiência em instituições, e indígenas que ainda vivem em terras nativas.

Imagem: Seds

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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