Prefeito de município na Paraíba assina decreto que autoriza sacrifício de animais abandonados

No município de Brejo do Cruz, no interior da Paraíba, um decreto assinado pelo prefeito Tales Torricelli, permite o sacrifício de animais em situação de rua, abandonados, soltos ou com suspeita de contaminação por doenças transmissíveis ou não para o ser humano.

Uma justificativa foi o crescente número de acidentes de trânsito e doenças causadas pelos animais soltos ou abandonados nas ruas do município. O decreto causou revolta nas redes sociais, principalmente em entidades ligadas à causa animal. Conforme o documento publicado nesta semana, animais de pequeno, médio e grande porte que estiverem soltos nas ruas, ou locais de livre acesso à população, serão recolhidos e podem ser sacrificados.

Após serem recolhidos, os animais podem ser resgatados pelos donos em até sete dias úteis, conforme texto do decreto. Após esse prazo, o animal poderá ser doado, sacrificado ou colocado para leilão.

Ressaltando que, de acordo com o decreto, se o animal recolhido estiver doente, em situação de “apreensão impraticável”, ele pode ser sacrificado in loco. A determinação é para animais com moléstia que possam causar dano à saúde pública.

A prefeitura classificou os animais em: pequeno porte (felinos e caninos); médio porte (suínos, caprinos e ovinos); e grande porte (bovinos, equinos, muares, asininos e bubalinos).

Depois de ser alvo de pressão e retaliações nas redes sociais, o voltou atrás acerca do decreto. Em uma publicação em seu perfil no Instagram, na tarde desta quinta-feira, 19, o gestor afirmou que o decreto será revogado e que nenhum animal será sacrificado.

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Funcionário furta R$ 1,5 milhão de banco no ES e tenta fugir para o Uruguai

Um funcionário do Banco do Brasil no Espírito Santo foi flagrado pelas câmeras de segurança furtando R$ 1,5 milhão da tesouraria da agência Estilo, localizada na Praia do Canto, em Vitória. O crime ocorreu no dia 14 de novembro, quando Eduardo Barbosa Oliveira, concursado há 12 anos, deixou o local carregando o dinheiro em uma caixa de papelão por volta das 17h.

De acordo com a Polícia Civil, o furto foi planejado por Eduardo e sua esposa, Paloma Duarte Tolentino, de 29 anos. A dupla chegou a alterar a senha do cofre, adquiriu um carro para a fuga e embalou objetos pessoais, sugerindo uma mudança iminente.

Após o crime, os dois tentaram fugir percorrendo mais de 2.200 quilômetros até Santa Cruz, no Rio Grande do Sul, com o objetivo de cruzar a fronteira com o Uruguai. Contudo, foram presos no dia 18 de novembro graças à colaboração entre a polícia e a Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Compra do carro com dinheiro furtado

Durante as investigações, a polícia descobriu que Paloma esteve na agência no dia do furto para depositar R$ 74 mil, parte do valor roubado, e utilizou esse dinheiro para comprar o veículo usado na fuga. Com as informações obtidas na concessionária, as autoridades identificaram o carro e conseguiram localizar o casal, prendendo-os no mesmo dia.

O caso foi denunciado pelo próprio Banco do Brasil após perceber a ausência do montante em seus cofres.

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