Candidatos com suspeita de Covid podem pedir remarcação de prova do Enem

Enem 2021

Neste sábado, 23, até às 12h, os inscritos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) que estejam com Covid-19 ou outra doença infectocontagiosa podem solicitar reaplicação da prova. A orientação do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) é para as pessoas que apresentem sintomas não compareçam à prova amanhã, 24. O pedido de reaplicação deve ser feito na página do participante, exigindo a comprovação do diagnóstico.

Os participantes que não foram no primeiro domingo de provas, 17, por conta da Covid-19, e já tiveram o pedido aceito, não precisam fazer nova solicitação. Conforme o porta-voz do Inep, a reaplicação está automaticamente garantida para os dois dias de provas.

De acordo com Instituto, podem solicitar remarcação entre os dias 25 e 29 de janeiro os candidatos que: apresentarem sintomas ou sejam diagnosticados na véspera ou no segundo dia de provas, 24; foram diagnosticados após 16 de janeiro e não compareceram ao primeiro dia de provas no último domingo, 17; sentiram-se prejudicados por problemas logísticos, como aqueles que foram impedidos de realizar o exame por superlotação das salas.

Candidatos com outras doenças infectocontagiosas também podem solicitar a reaplicação do Enem. São elas: coqueluche, difteria, doença invasiva por Haemophilus influenza, doença meningocócica e outras meningites, varíola, influenza humana A e B, poliomielite por poliovírus selvagem, sarampo, rubéola e varicela. O procedimento para remarcar a prova por causa de doenças infectocontagiosas é o mesmo para todos os candidatos.

As provas serão reaplicadas nos dias 23 e 24 de fevereiro, mesmos dias que a aplicação para Pessoas Privadas de Liberdade (PPL) e os inscritos no estado Amazonas, local onde o governo suspendeu a prova devido à crise sanitária.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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