Reitor da UFG afirma que universidade trabalha para amenizar o sofrimento de pacientes com Covid-19

Durante reunião do governador, Ronaldo Caiado, com prefeitos, parlamentares e sociedade civil para tratar a da pandemia da Covid-19, o reitor da Universidade Federal de Goiás (UFG) Edward Madureira afirmou que a UFG está a disposição para ajudar o governo. “Temos centenas de pesquisadores trabalhando para o conhecimento da doença e para amenizar esse sofrimento”, declarou.

Ele disse que reconhece, assim como o secretário Ismael Alexandrino, que pode acontecer um estrangulamento devido a  falta de leitos e pessoal. “Temos visto que as pessoas têm se movido de maneira desnecessária. O cansaço do isolamento tem levado a uma flexibilização”, destacou, fazendo um apelo para a manutenção das regras sanitárias, buscando evitar que Goiás tenha crises vistas em Manaus.

Durante a reunião, o presidente da Assembleia Legislativa, Lissauer Vieira (PSB), defendeu a união no combate à Covid. “Muitos prefeitos estão assumindo agora. Temos que nos preocupar com empregos, mas a vida é prioridade. Não podemos virar notícia nacional, como Estado que colapsou a saúde”, afirmou.

Ele acrescentou que a decisão tomada pelos prefeitos e autoridades sanitárias, será reiterada pela Assembleia. “Nosso sistema de saúde aguentou a primeira onda, mas a segunda vem aí”, finalizou.

 

Foto: Cleia Viana/ Câmara dos Deputados

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Israel ataca aeroporto no Iêmen com diretor da OMS presente no local

Israel realizou ataques aéreos nesta quinta-feira, 26, contra o aeroporto internacional de Sanaa, capital do Iêmen, e outros alvos controlados pelos rebeldes huthis. As operações, que deixaram pelo menos seis mortos, ocorreram após os disparos de mísseis e drones pelos huthis contra Israel. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o objetivo dos ataques é enfraquecer o que chamou de “eixo do mal iraniano”.

Os bombardeios atingiram o aeroporto de Sanaa e a base aérea de Al Dailami, além de instalações militares e uma usina de energia em Hodeida, no oeste do país. Testemunhas relataram ao menos seis ataques no aeroporto, enquanto outros alvos incluíram portos nas cidades de Salif e Ras Kanatib. Segundo o Exército israelense, as estruturas destruídas eram usadas pelos huthis para introduzir armas e autoridades iranianas na região.

Durante o ataque ao aeroporto de Sanaa, o diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, estava presente. Apesar dos danos e vítimas relatados, Tedros afirmou estar “são e salvo”. No entanto, um membro da tripulação de seu avião ficou ferido. A comitiva da OMS e da ONU que o acompanhava não sofreu ferimentos graves.

O Irã, aliado dos huthis, condenou os ataques israelenses, classificando-os como um “crime” e uma violação da paz internacional. Os rebeldes huthis também denunciaram os bombardeios, chamando-os de uma “agressão contra todo o povo iemenita”.

Desde 2014, os huthis controlam grande parte do Iêmen, incluindo Sanaa, após a derrubada do governo reconhecido internacionalmente. A guerra, que se intensificou com a intervenção de uma coalizão liderada pela Arábia Saudita, transformou o conflito em uma das maiores crises humanitárias do mundo.

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