O chorizo argentino é uma linguiça de carne de porco picada e marinada com especiarias que ficou famosa no mundo inteiro e, especialmente na América Latina. Apesar da forte relação com a cultura argentina, a origem do prato é espanhola. Hoje, ele é consumido não só nos restaurantes de Buenos Aires, mas em qualquer lugar: shows, jogos de futebol, festas e claro, o extraordinário churrasco familiar aos domingos.
A cor característica do chorizo argentino existe por causa do colorau, um dos temperos em que a carne é marinada. A pele que cobre o chorizo geralmente é a do intestino delgado do porco, e é aqui que reside uma das diferenças: apesar de ser da Espanha, a adição da páprica à linguiça só aconteceu quando ela chegou à América.
Hoje, segundo guias culinários, o chorizo argentino faz parte da identidade cultural, não só da gastronomia, mas da arte, da política e do humor de rua da Argentina.
Quantos chorizos existem?
Apesar do nome remeter sempre à linguiça na brasa, existem muitas variedades de chorizo. O defumado, por exemplo, é feito a partir de porco granulado, temperado e para o qual se dá muita atenção na hora de defumar e no pré-cozimento, além de ser feito com lenha. Outro tipo é o criollo, com carne de porco e que é muito famoso no Peru, onde costuma também ter carne moída e bacon.
Outro chorizo famoso é o de ervas finas, em que o porco é misturado com ervas aromáticas para dar um sabor mais intenso. Elas podem ser manjericão, salsa, louro e tomilho e, por causa disso, têm teor de gordura mais baixo em comparação com os outros.
O chorizo argentino, em comparação, tem um sabor especial: não é curado nem fumado, a carne é preparada com vinho e temperos, deixada em repouso por um dia inteiro e depois cozida. Pode ir ao pão (o famoso choripán, que se encontra em toda a Argentina), acompanhado de chimichurri ou em tapas, além de lentilhas.