Ex-prefeito de Firminópolis é preso suspeito de desviar verba pública

Na tarde desta terça-feira. 26, o ex-prefeito do município goiano de Firminópolis, Jorge José de Souza, conhecido como Jorge do Escritório (PP) foi preso suspeito de fazer parte de um esquema, que só em dezembro, desviou mais de R$ 300 mil da verba pública destinada ao combate da Covid-19. Com a prisão do ex-prefeito, a Operação Colarinho cumpriu seis mandados de prisão temporária e 11 mandados de busca e apreensão em Goiás, Tocantins e Minas Gerais.

Para o portal Mais Goiás, o delegado responsável pela operação, Tiago Junqueira, relatou que o ex-prefeito, junto com os demais envolvidos, comprava notas fiscais em nome da Secretaria Municipal de Saúde para simular a compra de itens de prevenção ao coronavírus, como álcool gel e testes rápido de Covid.

Porém, os materiais não eram comprados uma vez que o dinheiro era desviado para os suspeitos. “Só no mês de dezembro foram desviados mais de 300 mil reais, nessa falcatrua aí”, explicou Junqueira.

Conforme a Polícia Civil, estão envolvidos, além dos ex-servidores de Firminópolis, empresários de Palmas, no Tocantins, Uberaba, em Minas Gerais e Goiânia. As buscas e apreensões foram de celulares com acesso a dados, e as prisões temporárias foram decretadas devido a razão dos investigados estarem dificultando a investigação criminal.

As diligências foram realizadas ao longo desta terça-feira.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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