Promotoria recomenda que prefeitura de Sanclerlândia pare de distribuir invermectina para a população

A Promotoria de Justiça de Sanclerlândia recomendou que a prefeitura da cidade, bem como a Secretaria de Saúde, parem de distribuir os “kits preventivos da Covid-19“. Eles contém 3 comprimidos de invermectina, 30 comprimidos de Zinco e 4 comprimidos de vitamida D.

De acordo com a promotora de Justiça Ariane Patrícia Gonçalves, nem a Anvisa e nem a Secretaria Estadual de Saúde de Goiás confirmaram o benefício do uso destes medicamentos como tratamento preventivo da Covid-19.

A prefeitura também deve divulgar em suas redes oficiais, num prazo de 24h, que não há evidências robustas da eficácia dos medicamentos do “kit preventivo”. Eles também devem reafirmar “medidas reconhecidamente eficazes de proteção e prevenção à contaminação”, explica o site do Ministério Público de Goiás.

“O Ministério Público entendeu que a divulgação da distribuição de kits de prevenção pode induzir comportamentos arriscados na população, por gerar falsa sensação de segurança, além de falsas expectativas, e impactar negativamente na adesão a outras medidas de prevenção”, declarou a promotora.

Ainda segundo Ariane Patrícia Gonçalves, a aquisição de ivermectina, zinco e vitamina D pelo poder público configura prática antieconômica, por não prezar pelo bom uso do recurso público.

Imagem: Eduardo Valente/Ishoot/Estadão Conteúdo

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Funcionário furta R$ 1,5 milhão de banco no ES e tenta fugir para o Uruguai

Um funcionário do Banco do Brasil no Espírito Santo foi flagrado pelas câmeras de segurança furtando R$ 1,5 milhão da tesouraria da agência Estilo, localizada na Praia do Canto, em Vitória. O crime ocorreu no dia 14 de novembro, quando Eduardo Barbosa Oliveira, concursado há 12 anos, deixou o local carregando o dinheiro em uma caixa de papelão por volta das 17h.

De acordo com a Polícia Civil, o furto foi planejado por Eduardo e sua esposa, Paloma Duarte Tolentino, de 29 anos. A dupla chegou a alterar a senha do cofre, adquiriu um carro para a fuga e embalou objetos pessoais, sugerindo uma mudança iminente.

Após o crime, os dois tentaram fugir percorrendo mais de 2.200 quilômetros até Santa Cruz, no Rio Grande do Sul, com o objetivo de cruzar a fronteira com o Uruguai. Contudo, foram presos no dia 18 de novembro graças à colaboração entre a polícia e a Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Compra do carro com dinheiro furtado

Durante as investigações, a polícia descobriu que Paloma esteve na agência no dia do furto para depositar R$ 74 mil, parte do valor roubado, e utilizou esse dinheiro para comprar o veículo usado na fuga. Com as informações obtidas na concessionária, as autoridades identificaram o carro e conseguiram localizar o casal, prendendo-os no mesmo dia.

O caso foi denunciado pelo próprio Banco do Brasil após perceber a ausência do montante em seus cofres.

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