Goiânia terá vacinado 22 mil profissionais da Saúde até a próxima terça-feira

Em Goiânia, mais de 8,7 mil trabalhadores da Saúde já foram vacinados contra Covid-19 e outros 22,5 mil estão agendados até a próxima terça-feira, 02 de fevereiro. Esses profissionais trabalham em hospitais públicos, particulares, filantrópicos e unidades de urgência do município de Goiânia que atuam no combate da Covid-19.

As doses da vacina CoronaVac estão sendo distribuídas em mais de 50 instituições. Entre os maiores hospitais estão o Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), com 3.630 trabalhadores; Hospital das Clínicas (HC), com 3.375; Hospital de Urgências de Goiânia, com 2.227 trabalhadores, e Hospital Materno Infantil (HMI), com 1.750. 

Nesta terça-feira, 26, começaram a ser vacinados os trabalhadores da Atenção Primária, que também estão agendados para a próxima semana.

Conforme o secretário de Saúde de Goiânia, Durval Pedroso, a vacina chegará a todos profissionais da Saúde. “Não importa se estão atuando em segmentos públicos, privados ou filantrópicos, o importante é que toda equipe que está trabalhando contra o novo coronavírus seja imunizada de forma igualitária. É isso que estamos garantindo com esse agendamento”, afirmou.

Copeira do Hospital Santa Helena, Iva Alves Claro, 63 anos, foi uma das primeiras pessoas a ser vacinada na unidade. “Estou emocionada e me sinto privilegiada, porque um monte de gente tá correndo atrás dessa vacina e eu estou tendo a oportunidade”, comemorou.

Goiânia recebeu mais de  52 mil doses de vacinas contra a Covid-19, sendo 30.160 da CoronaVac e 22 mil da AstraZeneca. Esse total é o suficiente para vacinar cerca de 67% dos 77 mil trabalhadores que atuam na capital.

 

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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