Mulher vai ao médico com dor de ouvido e descobre aranha

Uma mulher teve uma surpresa desagradável ao visitar o médico. Com dores de ouvido, ela descobriu que tinha uma aranha vivendo no orifício. Além da dor, Angela Colborn percebeu um inchaço e vermelhidão no rosto na manhã de quarta-feira (3).

A mulher, que vive no sul de Londres, na Inglaterra, procurou um farmacêutico e foi aconselhada a passar pelo pronto-socorro imediatamente. O profissional, no entanto, não fez nenhuma menção à aranha ou a qualquer outro objeto que pudesse estar alojado lá.

“Eu achei um pouco extremo quando me disseram para ir [ao pronto-socorro], mas eu sabia que tinha algo ali, eu consegui sentir aquilo se mexendo”, disse Colborn em entrevista ao portal “Sutton Guardian”.

“A espera no pronto-socorro foi terrível porque eu conseguia sentir aquilo se retorcendo lá dentro e eu só queria pular, mas esse não é o tipo de coisa que você pode fazer nesses lugares, então eu tive que ficar sentada”, contou.

“Quando eu fui atendida pela enfermeira, ela disse que não tinha nada lá. Eu estava prestes a ir embora quando senti algo se retorcendo de novo e pedi para ela dar mais uma olhada, mas ainda não encontrou nada”.

“Então veio um médico e me pediu para deitar para ele verificar de novo e foi quando ele encontrou. Eu só pedi pra ele tirar aquilo dali”, falou a mulher. Sem conseguir puxar o bicho para fora com um fórceps, o médico afogou o animal em óleo até ver duas patas. Colborn contou que logo em seguida passou de sentir a coceira.

“As patas eram minúsculas, bem retas e tinham uma coloração meio creme amarelada. Por isso era tão difícil de ver na luz, porque ficava com uma cor clara meio metálica”, disse sobre sua visitante surpresa.

“TOCA”
E como o bicho foi parar lá? Colborn tem uma hipótese. “Ela deve ter caído no meu cabelo conforme eu andava em um beco para deixar minha filha na escola e entrado no que achava ser uma toca”.

O incidente com a aranha fez com que ela ficasse um pouco paranoica. “Eu uso a lanterna do meu celular para olhar dentro do meu ouvido e debaixo do travesseiro antes de dormir só por garantia”. Ainda assim, ela mantém seus planos de acampar no final de semana.

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Tribunal Penal Internacional emite mandado de prisão contra Netanyahu e líder do Hamas por crimes de guerra

O Tribunal Penal Internacional (TPI) emitiu, nesta quinta-feira, 21, mandados de prisão internacional para o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, o ex-ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, e o líder do Hamas, Mohammed Deif, por supostos crimes de guerra e contra a humanidade.
 
Os mandados foram expedidos após o procurador do TPI, Karim Khan, ter solicitado a prisão deles em maio, citando crimes relacionados aos ataques do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023 e à resposta militar israelense em Gaza. O TPI afirmou ter encontrado “motivos razoáveis” para acreditar que Netanyahu e Gallant têm responsabilidade criminal por crimes de guerra, incluindo a “fome como método de guerra” e os “crimes contra a humanidade de assassinato, perseguição e outros atos desumanos”.
 
Netanyahu e Gallant são acusados de terem privado intencionalmente a população civil de Gaza de bens essenciais à sua sobrevivência, como alimentos, água, medicamentos, combustível e eletricidade, entre outubro de 2023 e maio de 2024. Essas ações resultaram em consequências graves, incluindo a morte de civis, especialmente crianças, devido à desnutrição e desidratação.
 
Mohammed Deif, líder militar do Hamas, também foi alvo de um mandado de prisão. O TPI encontrou “motivos razoáveis” para acreditar que Deif é responsável por “crimes contra a humanidade, incluindo assassinato, extermínio, tortura, estupro e outras formas de violência sexual, bem como crimes de guerra de assassinato, tratamento cruel, tortura, tomada de reféns, ultrajes à dignidade pessoal, estupro e outras formas de violência sexual”.
 
Os mandados de prisão foram emitidos para todos os 124 países signatários do TPI, incluindo o Brasil, o que significa que os governos desses países se comprometem a cumprir a sentença e prender qualquer um dos condenados caso eles entrem em territórios nacionais.
O governo israelense rejeitou a decisão do TPI, questionando a jurisdição do tribunal sobre o caso. No entanto, os juízes rejeitaram o recurso por unanimidade e emitiram os mandados. O gabinete de Netanyahu classificou a sentença de “antissemita” e “mentiras absurdas”, enquanto o líder da oposição, Yair Lapid, a chamou de “uma recompensa ao terrorismo”. O ex-primeiro-ministro israelense Naftali Bennett também criticou a decisão, considerando-a uma “vergonha” para o TPI.
O conflito na Faixa de Gaza, que se arrasta há mais de um ano, deixou milhares de mortos e devastou a região. A decisão do TPI simboliza um avanço na responsabilização por crimes graves, embora sua eficácia prática seja limitada, dado que Israel e os Estados Unidos não são membros do TPI e não reconhecem sua jurisdição.

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