Em grupo de Whatsapp, diretor do Idaf insinua que Michelle trai Bolsonaro

O diretor-presidente do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf), Mario Louzada (PSB), fez comentários machistas e ofensivos contra a primeira-dama do Brasil, Michelle Bolsonaro, e insinuou que ela trai o presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

A mensagem foi compartilhada por ele em um grupo de Whatsapp. No texto, ele também fez referência às compras de alimentos por parte do governo que viraram polêmica nesta semana, especialmente o leite condensado.

“Tô aqui imaginando os rocks que Michelly deve fazer quando o maridão viaja! Cara, é leite condensado, vinho, azeitona, pepino! Pense!!!!” afirmou Mario Louzada. A mensagem viralizou nas redes sociais e gerou uma série de críticas, principalmente entre as mulheres.

A deputada federal Norma Ayub (DEM) divulgou uma nota repudiando a fala de Louzada. “Esse tipo de postura, completamente nociva e abusiva, fere a todas nós mulheres. Manifesto meu total apoio, não só à primeira-dama, como a todas as mulheres que são vítimas de qualquer tipo de comentário abusivo”, afirmou a deputada.

Diante da repercussão negativa, Mário Louzada publicou um vídeo em seu perfil no Facebook, desculpando-se pelo comentário. “Estou aqui publicamente para pedir desculpas à primeira-dama do Brasil, Michelle Bolsonaro, e a todos aqueles que se sentiram ofendidos com um comentário despretensioso e infeliz que eu fiz em um grupo de WhatsApp. Quem me conhece sabe muito bem do meu profundo respeito às mulheres e toda luta que, historicamente, elas travam contra o preconceito e contra o machismo”, afirmou.

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Irmãos Menendez: Nova audiência pode levar à libertação após décadas de controvérsia

Após mais de três décadas desde que Lyle e Erik Menendez foram condenados pelos assassinatos de seus pais e sentenciados à prisão perpétua sem possibilidade de liberdade condicional, os irmãos agora veem um caminho para sua possível libertação. Uma nova audiência foi agendada em Los Angeles para discutir revisões nas sentenças dos irmãos, com foco em novas alegações de abuso familiar.
O promotor público de Los Angeles, George Gascón, anunciou recentemente que recomendará a um juiz a reavaliação das sentenças dos irmãos. Essa decisão segue uma revisão do caso iniciada após os advogados de defesa apresentarem novas evidências em 2023, incluindo alegações de abuso sexual por parte de seu pai, Jose Menendez.
 
“Eu nunca desculparei assassinato, e esses foram assassinatos brutais e premeditados,” disse Gascón à CNN. “Eles foram apropriadamente sentenciados na época em que foram julgados. Pegaram prisão perpétua sem possibilidade de liberdade condicional. Só acho que, dado o estado atual da lei e dada nossa avaliação de seu comportamento na prisão, eles merecem a oportunidade de serem reavaliados e talvez reintegrados à comunidade.”
 
Lyle e Erik Menendez, que tinham 21 e 18 anos na época dos assassinatos, foram presos menos de um ano depois, em 1990, e condenados por homicídio de primeiro grau em 1996. Durante os julgamentos, os irmãos admitiram ter matado seus pais, mas argumentaram que agiram em legítima defesa após sofrerem uma vida inteira de abuso físico e sexual.
 
O primeiro julgamento, um dos primeiros casos a ser televisionado, terminou anulado após os jurados chegarem a um impasse nas acusações. No segundo julgamento, muitas das evidências da defesa sobre abuso sexual foram excluídas, e os irmãos foram considerados culpados.
 
Vários fatores influenciaram a decisão de Gascón, incluindo declarações de membros da família que confirmaram o ambiente disfuncional e abusivo do lar dos Menendez. Uma declaração juramentada do ex-membro da boy band Menudo, Roy Rosselló, alegou que Jose Menendez o agrediu sexualmente na década de 1980. Além disso, uma carta escrita por Erik Menendez a um primo meses antes dos assassinatos faz alusão ao abuso que ele sofreu.
 
A audiência sobre o assunto pode ser realizada em 30 a 45 dias, quando um juiz do Tribunal Superior de Los Angeles decidirá se os irmãos serão novamente sentenciados. Embora Gascón acredite que os irmãos já cumpriram tempo suficiente atrás das grades, a possibilidade de libertação ainda é incerta.

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