Mourão prevê redução de 70% no desmatamento da Amazônia até o fim de janeiro

Na manhã desta sexta-feira, 29, o vice-presidente da República, Hamilton Mourão (PRTB), afirmou que tem a expectativa de que o mês de janeiro feche com uma redução de 70% a 72% nos índices de desmatamento na Floresta Amazônica.

A afirmação foi feita um dia após uma reunião do vice-presidente com ministros membros do Conselho Nacional da Amazônia Legal (CNAL) para elencar as ações efetivas para a reta final da Operação Verde Brasil 2.

“No segundo semestre do ano passado, nós tivemos uma redução de 17%. Janeiro, nós vamos fechar esse mês com aproximadamente 70%, 72% de redução em relação a janeiro do ano passado. Ou seja, os números começam a ser positivos e a gente começa a mostrar o resultado do nosso trabalho e do nosso esforço”, afirmou Mourão.

O vice-presidente falou também sobre ações orçamentárias discutidas para intensificar a Operação Verde Brasil 2 e que conta com a visita do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, na próxima terça-feira, 2, para a execução das decisões.

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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