Morte de idoso após vacinação é investigada em Manaus

Neste sábado, 30, a prefeitura da cidade de Manaus, no Amazonas, notificou para a Fundação de Vigilância Sanitária do Amazonas sobre a morte de um idoso de 83 anos que aconteceu após ele ser imunizado com uma dose da vacina AstraZeneca/Oxford contra a Covid-19.

Na Alemanha, o sistema de saúde recomendou que este imunizante não fosse usado em pessoas acima de 65 anos, já que os dados foram considerados insuficientes em relação à sua eficácia e efeitos em idosos.

A prefeitura travou o caso como “evento adverso grave após vacinação contra a Covid-19″, mas ainda deve ser investigado pelas autoridades de saúde. Manaus recebeu do Ministério da Saúde um total de 74.140 doses da vacina inglesa, sendo que 50 mil destas foram exclusivamente para idosos acima de 80 anos.

A chefe da Divisão de Imunizações da Secretaria Municipal de Saúde, Isabel Hernandes, observou que não se pode “atribuir nenhum evento adverso à vacina até que a investigação do caso esteja concluída. A notificação é feita para acompanhamento e como estratégia para avaliar a segurança das vacinas”.

Imagem: Cassiano Rosário/Futura Press/Estradão Conteúdo

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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