Começa a eleição para decidir novo presidente do Senado

O Plenário do Senado já deu início, na tarde desta segunda-feira, 01, a eleição que definirá o sucessor de Davi Alcolumbre na presidência do Senado brasileiro. Estavam disputando Jorge Kajuru (Cidadania-GO), Lasier Martins (Podemos-RS), Major Olimpio (PSL-SP), Rodrigo Pacheco (DEM-MG) e Simone Tebet (MDB-MS), mas Kajuru e Olimpio retiraram seus nomes para manifestar apoio a Tebet.

Apoiado pelo atual presidente da casa e pelo próprio presidente Jair Bolsonaro, o mineiro Rodrigo Pacheco (DEM) é tido como o favorito para a disputa. Ele é apoiado por grandes partidos, como o DEM, Republicanos, PSD, PP, PT, PDT, PROS, PL, Rede e PSC.

A principal adversária é a senadora Simone Tebet, do MDB de Mato Grosso do Sul, que tem consigo parte da bancada do MDB, a maior do Senado, e apoio integral de partidos como o Podemos, Cidadania, e PSB. A votação é secreta e o novo líder precisa de 50% dos votos, mais um. Em caso de empate, há segundo turno entre os dois mais votados.

Além do presidente da casa legislativa, os demais membros da Mesa Diretora também serão decididos hoje, para ocuparem os cargos pelos próximos 2 anos.

Na imagem (Alan Santos/ Presidência da República), Rodrigo Pacheco posa ao lado de Jair Bolsonaro.

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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