Morre o sétimo paciente transferido de Manaus para Goiás com Covid-19

Na noite desta segunda-feira, 1, morreu o sétimo paciente transferido com Covid-19 de Manaus para Goiás. A vítima, uma mulher de 54 anos, estava internada no Hospital das Clínicas (HC), em Goiânia.

A mulher, que não teve a identidade revelada, estava na UTI, em estado gravíssimo e entubada. Ela apresentou uma piora severa no estado de saúde nas últimas 24 horas antes do óbito devido ao grande comprometimento pulmonar causado pelo coronavírus.

A vítima da Covid-19 teve uma parada cardiorrespiratória e a equipe médica tentou fazer a reanimação por mais de 30 minutos, mas ela não resistiu. O corpo será transferido para Manaus seguindo critérios definidos pelo Ministério da Saúde.

Ao todo, 49 pacientes de Manaus foram internados em Goiás. A transferência dos pacientes do Amazonas para outros estados foi necessária devido ao colapso no sistema público de saúde em Manaus, que deixou hospitais sem oxigênio para atender pacientes que precisavam do recurso para sobreviver.

26 dos 49 pacientes seguem internados no HC e no Hospital Municipal de Aparecida de Goiânia (Hmap). Entre elas, 12 estão na UTI e os outros 14 estão na enfermaria. Os demais já receberam alta e deixaram os hospitais.

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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