Como fica o carnaval esse ano em Goiânia?

O governador do estado de Goiás Ronaldo Caiado cancelou o ponto facultativo do carnaval esse ano de 2021, na tentativa de frear o avanço da COVID-19. Isso porque o feriado prolongado é uma grande possibilidade de aglomerações e, portanto, nesse período de crescimento dos casos do novo coronavírus, se faz necessário medidas preventivas.

Até então, os municípios que cancelaram as festividades foram Goianésia, Caldas Novas, São Simão, Três Ranchos, Cidade de Goiás, Pirenópolis e Goiânia. Aruanã e Caiapônia ainda não informaram como farão. O governador afirmou que qualquer feriado provoca lotação dos hospitais.

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Diante disso, a Lei Seca também agrega no combate à proliferação do vírus.

Só lembrando que as cidades de Caldas Novas, Luziânia, Catalão e Formosa já chegaram no limite de ocupação dos leitos de UTI. Caiado afirmou que “Tivemos uma contaminação maior principalmente de pessoas jovens, diferente da primeira onda. Essa nova cepa teve a capacidade de atingir 90% da capacidade de leitos de Goiás”.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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