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Goiás pode ter programa de renda caso Bolsonaro não prorrogue auxílio emergencial

Em coletiva, o governador Ronaldo Caiado (DEM) afirmou que caso o governo federal não reveja a decisão sobre o fim do auxílio emergencial, o Estado de Goiás pode propor alguma medida que auxilie as famílias em vulnerabilidade social. Conforme o governador, o Estado pode escolher uma prática “de acordo com o momento e a situação”.

Caiado afirma que reconhece que o fim do auxílio neste momento de pandemia da Covid-19 pode agravar a situação de famílias em vulnerabilidade social, O governador lembrou que no começo da pandemia, Goiás distribuiu emergencialmente 520 mil cestas básicas.

Relembrando que na última semana 18 Estados brasileiros, através de seus secretários da Fazenda, enviaram uma carta ao Congresso Nacional, pedindo a prorrogação do auxílio. Goiás não faz parte desse grupo.

Os representantes afirmaram, por meio de texto, que “a continuidade de tal medida é essencial para não colocar milhares de famílias em situação de fome e desamparo social, manter o nível do consumo, evitando a paralisia da atividade econômica e, consequentemente, a arrecadação dos tributos, principalmente do ICMS, principal imposto estadual”.

Eles acrescentaram que o cenário de uma vacinação satisfatória ainda é distante. “Lamentavelmente, ao contrário do que esperávamos, a pandemia ainda não chegou ao fim.”

Enquanto isso, no último dia 28, o presidente Bolsonaro justificou o fim do auxílio. De acordo com ele, se o benefício fosse mantido o Brasil quebraria e existiriam muitas consequências desastrosas.

“Lamento. Pessoal quer que continue (o auxílio emergencial), [mas se continuar] vai quebrar o Brasil, vem inflação, descontrole da economia, vem um desastre e todo mundo aí pagar caríssimo”, afirmou ele.

Fotos: Lucas Diener