COE afirma que cenário permite flexibilização de bares e distribuidoras de Goiânia

Na tarde desta quarta-feira, 03, durante reunião extraordinária, o Centro de Operações de Emergência (COE) para Covid-19 em Goiânia deu o aval para que o prefeito Rogério Cruz (Republicanos) edite um decreto que permite a flexibilização das regras para bares, restaurantes e distribuidoras da Capital, mesmo que a taxa de ocupação de leitos de UTI esteja em 69%.

O integrante do COE, Yves Mouro Ternes, afirmou em vídeo, gravado depois da reunião, que deve ser considerado que a maioria dos pacientes internados na UTI, neste momento, são de outras cidades.

“Foi identificado que, dos 69% de taxa de ocupação de leitos de UTI covid aqui em Goiânia, 57% são de pacientes provenientes do interior, o que significa que o impacto para internação de pacientes de Goiânia é menos da metade da ocupação de leitos de UTI”. 

Yves Mauro Ternes acrescenta que a curva epidemiológica de novos casos da Covid aponta estabilidade.

Relembrando que desde o dia 37 de janeiro, vigora um decreto da prefeitura que proíbe venda de bebida alcoólica em distribuidoras e lojas de conveniência. O texto também afirma que os bares e restaurantes só podem comercializar bebidas alcoólicas até 20h. 
Assista o vídeo:

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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