Retomada duplicação da GO-070 entre trevo de Mossâmedes e cidade de Goiás

Em fase de conclusão do encabeçamento da ponte sobre o Rio Uru, a Agência Goiana de Transportes e Obras (Agetop) retomou, nesta segunda-feira, dia 8, a duplicação da GO-070 no trecho entre o trevo de Mossâmedes até a cidade de Goiás, de 14 quilômetros de extensão. De acordo com o presidente da Agetop, Jayme Rincón, o investimento nesse trecho é de R$ 100 milhões e a obra deve ser finalizada em dezembro.

A retomada da duplicação da GO-070 faz parte do cronograma de obras previstas pelo Programa Goiás na Frente. No mês passado, o governador Marconi Perillo autorizou a obra de encabeçamento da ponte, que tem 40 metros de extensão. Com o encabeçamento da ponte já em fase final, foi possível retomar a duplicação do trecho do trevo de Mossâmedes a Goiás. A partir do reinício dos trabalhos, o Governo de Goiás entra na reta final das obras de duplicação da rodovia entre Goiânia e a Cidade de Goiás.

Segundo informação da Agetop, o encabeçamento da ponte deve ser concluído em até 30 dias. Em seguida, será instalada a sinalização horizontal e vertical, e liberado o tráfego. Os recursos para a conclusão da duplicação estão incluídos nos R$ 6 bilhões do Tesouro Estadual alocados para o Goiás na Frente. Apresentado à população em 30 de março, o programa vai aplicar R$ 9 bilhões em obras e benefícios em todo o Estado, dos quais R$ 3 bilhões serão aplicados pela iniciativa privada em obras de energia e saneamento.

“O programa Goiás na Frente demonstra o quanto foi importante termos feito os ajustes, os planos de austeridade, para retomarmos os investimentos e sermos o primeiro Estado brasileiro a começar a investir a partir desse ano”, afirmou o governador Marconi Perillo.

Fonte: Goiás Agora

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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