Polícia Civil prende, em Águas Lindas de Goiás, dois suspeitos de envolvimento em assalto a banco do Pará

Nesta quinta-feira, 4, a Polícia Civil de Goiás prendeu, em Águas Lindas de Goiás, dois indivíduos envolvidos em um roubo ao Banco do Brasil da cidade de Cametá, no Pará. A ação foi realizada em apoio a Operação Strike, que teve o objetivo de prender integrantes do grupo criminoso que promoveu um roubo qualificado conhecido como “novo cangaço” contra a agência do Banco do Brasil de Cametá no dia 2 de dezembro de 2020.

Na ocasião, um grupo de aproximadamente 12 assaltantes fortemente armados tomou a cidade e utilizou moradores como reféns para atacar com explosivos a agência bancária, cercando e atirando contra o quartel da Polícia Militar. Na ação criminosa, um refém foi atingido e morreu na praça central da cidade após ser alvejado com um disparo na cabeça efetuado por um dos criminosos.

As investigações apontaram que os indivíduos presos em Águas Lindas de Goiás tiveram participação direta no planejamento, financiamento e execução do delito. Estes indivíduos, um homem de 27 anos, com antecedentes por lesão corporal e estelionato, e uma mulher de 30 anos, com passagem policial por furto qualificado, residem em Goiás há aproximadamente cinco anos.

Durante a deflagração da operação, foram apreendidos aparelhos celulares, drogas e um veículo utilizado na logística do bando e preparação do roubo. Os dois indivíduos foram presos em flagrante também pelo crime de tráfico de drogas.

Outros dois indivíduos envolvidos com o crime já haviam sido presos anteriormente. Um deles foi detido em 17 de dezembro de 2020 e outro no dia, 3, de fevereiro deste ano, respectivamente, nas cidades de Wanderlândia, no estado do Tocantins, e Tucuruí, no Pará.

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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