Goiás recebe mais 77,8 mil doses da CoronaVac

Na manhã deste domingo, 7, o estado de Goiás recebeu uma nova remessa com 77,8 mil doses de CoronaVac. As doses chegaram no Aeroporto Internacional Santa Genoveva, em Goiânia, às 8h20, em um voo comercial vindo de São Paulo.

O novo lote da CoronaVac seguiu direto para a Rede de Frio da Secretaria Estadual de Saúde, na capital. De acordo com o governo, quase 39 mil moradores com mais de 85 anos serão vacinados com as novas doses. Já o restante das vacinas ficará armazenado para que esses idosos tenham a garantia de que vão receber a segunda dose em até 28 dias após a aplicação da primeira, que deve começar já na segunda-feira, 8.

Segundo o governador Ronaldo Caiado (DEM), as novas doses da vacina juntamente com mais 15 mil doses da última remessa recebida permitirão a vacinação de 100% da população com 85 anos e acima e parte da população com mais de 80 anos. Ainda de acordo com o governador, o estado vai fiscalizar furadas na fila de vacinação.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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