Golpistas aplicam o “golpe da vacina”

Profissionais da saúde têm recebido, nos últimos dias, mensagens por meio do aplicativo WhatsApp de um contato que se passa pelo Ministério da Saúde. Nas mensagens, um homem que se identifica como Rafael Nunes afirma que está entrando em contato para agendar a vacinação dos profissionais.

Na sequência, o homem pede que a pessoa informe um código recebido em seu celular. É importante ressaltar que a maioria dos golpes aplicados por meio das redes sociais nos últimos tempos exige que a vítima informe um código.

Quando o responsável pela conta do WhatsApp informa a sequência numérica aos golpistas, eles conseguem ter acesso a conta. A partir daí, podem pedir dinheiro a familiares ou enviar qualquer tipo de mensagem se passando pela pessoa responsável pela conta, uma vez que eles assumem total controle sobre ela.

Vale lembrar que o Ministério da Saúde não entra em contato por meio do WhatsApp para agendamento de vacinas. Portanto, qualquer mensagem desse teor deve ser ignorada. Além disso, nenhum código ou dado pessoal deve ser enviado pelas redes sociais.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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