Em primeira votação, vereadores aprovam Renda Família de R$ 300 em Goiânia

Na manhã desta terça-feira, 09, a Câmara Municipal de Goiânia aprovou o projeto de lei que prevê o pagamento de auxílio de R$ 300,00 para famílias carentes da capital: o Renda Família. Mesmo assim, esta ainda foi a primeira votação, e o projeto agora será enviado para a Comissão de Finanças da Casa, para depois voltar para segunda votação do plenário.

Os vereadores Kleibe Moraes, do MDB, Pedro Azulão Júnior, do PSB, Mauro Rubem, do PT, Pastor Wilson, do PMB, Bruno Diniz, do PRTB e Geverson Abel, do Avante, sugeriram o aumento do valor do benefício em R$ 200,00, propondo o Renda Família em R$ 500,00. Mas o líder do prefeito na Câmara, o vereador Sandes Júnior, do PP, argumentou que o município não tem condições de arcar com este valor ampliado.

O vereador do Partido Progressista também argumentou que, para se chegar ao valor proposto no PL, a prefeitura se embasou em estudos sobre as possibilidades financeiras. A casa legislativa acabou rejeitando o valor de R$ 500,00. O projeto é do próprio prefeito Rogério Cruz (Republicanos) e a expectativa do Paço é que o benefício já comece a ser pago no próximo mês.

Cerca de 24 mil famílias devem ser atendidas em Goiânia pelo chamado “auxílio emergencial” do município, desembolsando, no período previsto de seis meses, o valor de R$ 44 milhões. Em comparação, a cidade de São Paulo, maior capital do país, promoverá auxílio de R$ 100,00.

Com informações do site da Câmara Municipal de Goiânia

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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